domingo, 12 de abril de 2009

IX Encontro da REMic-PE - MUHNE

Caros profissionais de museus e instituições culturais,

No dia 17 de abril de 2009 nos encontraremos no Museu do Homem do Nordeste, às 9h30, para dialogar nosso próximo tema, que diante das discussões ocorridas nesse ano, será Museu-Escola: como efetuar parcerias possíveis?

O Museu do Homem do Nordeste (MUHNE) encontra-se na Avenida 17 de agosto, 2187, Casa Forte, Recife-PE. Telefone 3073-6332 [museudohomemdonordeste@fundaj.gov.br]


Abraços a todos e até lá!

Anderson Pinheiro
Gleyce Heitor
Articuladores da REMic-PE

quarta-feira, 1 de abril de 2009

Memória do VIII Encontro da REMic-PE - Museu da Abolição

Caros amigos e profissionais de museus e instituições culturais,

Lamento enviar tão tardiamente a memória desse encontro que foi bem interessante, como já divulgamos em nota anterior. Mas, ambos os articuladores, estávamos no processo árduo de organização de atividades profissionais de modo que não pudemos parar para transcrever essa memória. Gleyce Heitor foi umas das profissionais agraciadas pela bolsa do Programa Pró Gestão Cultural e Anderson Pinheiro esteve envolvido no término de sua monografia de pós-graduação. Mas, aqui estamos de volta!

Nesse dia, 20/03/09, Evelina Grunberg começou contando-nos sobre sua experiência no Museu Imperial, que levou a seu interesse pela pesquisa em Educação Patrimonial diante dos modos como os alunos visitavam a exposição. Partindo da idéia de que "a gente só gosta do que conhece" partiu a reflexão: "o que conhecemos de fato?"

Outra questão é que apesar de oferecer palestra e atualizações para professores, um grupo pertencente à Secretaria de Educação Patrimonial (do qual Evelina posteriormente fez parte) começou a refletir se os educadores não se questionavam sobre os significados dos termos que eram ditos nos encontros como, bem cultural, patrimônio cultural, bem material ou imaterial, dentre outros.

Pensaram em fazer com esses educadores um estudo de definições, encontrar meios de comunicações coerentes com o público-alvo, de modo que todos falassem a mesma língua, compreendessem as idéias envoltas na Educação Patrimonial. A idéia era transformar um trabalho meramente físico, que provou não ser funcional, numa atividade mais dinâmica.

Foi nesse momento que começaram a surgir as oficinas, que duravam em média três dias, e que buscava trabalhar com textos e imagens diversas, ou seja, com exemplos reais, os conceitos culturais de mofo que fosse percebido a diversidade na construção do raciocínio. O que acontecia a partir da percepção cotidiana dos elementos que compõem o patrimônio pessoal, familiar, escolar, estadual, nacional, etc.

Vários exemplos foram citados como “O que levar na mala?” que aconteceu na cidade de Itá, em Santa Catarina, no vale do rio Uruguai, no qual as pessoas se mudaram para o que era considerado a nova Itá, após a construção da hidrelétrica de Itá. Essa idéia envolvia não só os pertences pessoais, mas os elementos culturais e naturais existente na antiga cidade que deveriam continuar existindo na nova.

Após esse delicioso bate-papo, ela propôs uma atividade que consistia no preenchimento de uma ficha a partir de um objeto afetivo que estivessem em nossas bolsas, bolsos ou mochilas. O preenchimento de itens que buscam uma análise aprofundada do objeto em nossas mãos quanto à forma, cheiro, finalidade, valor etc. para nós e para outros.

Depois recebemos a metodologia desse processo que consta também no "Guia Básico de Educação Patrimonial" (escrito em parceria com Maria de Lourdes Parreiras Horta e Adriane Queiroz Monteiro, IPHAN, 1999). No final, cada um dos participantes recebeu um exemplar do "Manual de atividades práticas de Educação Patrimonial" (IPHAN, 2007) para que continuássemos nossas experimentações.

Creio que cada educador de museu deveria conhecer e praticar com seus públicos, espontâneos e escolares, os procedimentos sobre Educação Patrimonial. Se cada um de nós fizer uma parte, nesse trabalho de formiguinha, estaremos formando um público ainda mais consciente dos patrimônios da humanidade. Tudo isso a partir da percepção de si e de seus elementos afetivos.

Atenciosamente,
Anderson Pinheiro
Gleyce Heitor
Articuladores da REMic-PE

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