A REMic-PE funciona desde 2008 e tem aglutinado educadores do estado de Pernambuco em torno de questões relativas à educação em museus, através de reuniões físicas e de uma forte atuação virtual que funciona como agenda cultural, informa sobre editais, alerta sobre estágios e divulga artigos, ações essas que focam na formação e desenvolvimento do profissional, bem como de novas reflexões acerca do processo de educação em museus.
domingo, 21 de setembro de 2014
II Encontro Regional sobre a Programa Nacional de Educação Museal, no MAb, dia 06 de outubro!
A REMIC convida a todos os interessados a participar do II Encontro Regional sobre a PNEM a ser realizado no MAb, Museu da Abolição, dia 06/10, às 13hs! Nesse encontro concentraremos nossas proposições para o GT Formação, qualificação e capacitação.
"A estrutura do documento reuniu as propostas apresentadas nos fóruns de discussão do Blog do PNEM, alocando-as em três grupos, seguindo o formato do Plano Nacional Setorial de Museus:
Diretrizes – Apresentam os princípios que devem reger o trabalho educativo museal.
Estratégias – Formas como devem ser implementadas as diretrizes a médio e longo prazos.
Ações – Propõem o que de imediato pode ser implementado e que concretizará os princípios norteadores do PNEM a partir de uma visão estratégica de resultados.
Pretende-se que sejam estabelecidas metas quantitativas e temporais para cada uma das ações aprovadas, devendo ser avaliadas pelas equipes responsáveis pelo planejamento do Ibram."
Contamos com a sua presença!
Mais informações:
GRUPO DE TRABALHO FORMAÇÃO, CAPACITAÇÃO E QUALIFICAÇÃO
O Grupo de Trabalho (GT) Formação, Capacitação e Qualificação obteve uma significativa participação no fórum virtual de discussão no Blog do PNEM, totalizando 65 postagens em oito tópicos de discussão.
Além das postagens individuais no fórum, estão aqui representadas as aspirações e expectativas das seguintes instituições que colaboraram para enriquecer o debate no Blog do PNEM: Curso de Museologia e Programa Incluir da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRS); Instituto Bruno Segalla; Santander Cultural; Rede de Educadores em Museus e Centros Culturais do Rio de Janeiro (REM-RJ); Centro Cultural Banco do Brasil do Rio de Janeiro (CCBB-RJ); Centro Cultural da Justiça Federal (CCJF); Centro Cultural de Folclore e Cultura Popular (CCFCP); Instituto Moreira Sales; Memorial Getúlio Vargas; Fundação Casa de Rui Barbosa; Museu Casa da Hera; Museu Casa do Pontal; Museus Castro Maya – Chácara do Céu; Museu da Marinha; Museu da República (MR); Museu da Vida; Museu de Arqueologia de Itaipu; Museu do Ingá; Museu do Meio Ambiente; Museu Histórico Nacional (MHN); Museu Nacional; Oi Futuro/Museu das Telecomunicações; Núcleo Experimental do Museu de Arte Moderna e Secretaria Municipal de Cultura do Rio de Janeiro.
Entre os tópicos debatidos neste GT, destacam-se os que abrangem o conceito de educação como processo, como desenvolvimento continuado, visando ampliar os conhecimentos, as capacidades e habilidades dos educadores de museus, a fim de aprimorar seu desempenho funcional no cumprimento dos objetivos institucionais e no atendimento, com a participação da sociedade.
A necessidade de articulação entre teoria e prática apareceu reiteradamente nas discussões, assim como a supressão de lacunas na formação do educador museal, já que se faz imperativo contar com uma formação específica para que ele possa dar conta da complexidade que é produzir conhecimento a partir do acervo material e imaterial produzido pelo homem.
Também foi abordado no fórum o aprendizado permanente das inovações e transformações que estejam ocorrendo na contemporaneidade, que podem culminar inclusive na mudança das atuais formas de pensar, sentir e agir destes profissionais.
Assim, tópicos como o investimento na formação dos profissionais de educação dos museus e demais espaços de memória; a promoção e difusão do conhecimento da área educacional museal; contatos e parcerias com instituições de ensino e com instituições de natureza diferenciada do ensino formal; e o fomento para publicações especializadas e estágios técnicos, foram os que tiveram maior reflexão.
Foram propostos desde Programas de Pós-graduação, cursos de Especialização, à utilização de outras metodologias como: seminários; congressos; simpósios; mini-cursos; oficinas; prática de desenvolvimento de competências (coach); tutoria profissional (mentoring); variação de atividades (job rotation); estágios técnicos intra e interinstitucionais em museus brasileiros e estrangeiros, com certificação dos órgãos envolvidos; reuniões de trabalho; estudos em campo; estudos comparativos; visitas técnicas; sites e grupos de discussão na internet e outros meios alternativos de aprimoramento profissional voltado para a atualização nesta área de saber.
As novas tecnologias estiveram presentes nos debates no que tange às possibilidades de qualificação e de comunicação por meio destas ferramentas e na elaboração de programas e projetos educativos que contemplem, quando possível, recursos do mundo digital. Os debates do fórum também contemplaram a implantação do Ensino a Distância (EAD) por ser uma oportunidade de aperfeiçoamento profissional, graças à facilidade e à rapidez que a web promove, assim como o acesso que proporciona àqueles que estão distantes dos grandes centros urbanos.
A criação de uma Universidade Corporativa do Instituto Brasileiro de Museus (UniMuseus/Ibram) visando às especificidades técnicas da área museal foi indicada como uma meta específica. Vale enfatizar que a Educação Corporativa é acrescida aqui através do prisma da gestão por competências, desenvolvimento de pessoas e de talentos. E na crença de que somente o conhecimento e o potencial humano alinhados à missão institucional e aos objetivos estratégicos constroem uma plataforma entre o desenvolvimento das pessoas e as estratégias organizacionais, sendo por isso capazes de construir aparelhos de aprendizagem presentes no desenvolvimento do novo paradigma do mundo do trabalho.
O educador museal, por meio deste pressuposto, se capacitaria e se qualificaria, reavivando o empoderamento e o sentimento de pertença. Esta nova forma de conceber e perceber o profissional faz com que ele se inclua, revelando não apenas sua acuidade institucional, mas reafirmando a equação de que a melhoria dos serviços prestados à sociedade está diretamente vinculada à constante qualidade do atendimento e da compreensão do papel deste profissional nas mais diferentes frentes de atuação.
Como desdobramentos das discussões, também foram acrescidos a necessidade do fortalecimento do profissional e o debate sobre a regulamentação da profissão, criando planos de carreira que incentivem e garantam a permanência dos profissionais no quadro das instituições em que atuam e a contribuírem com elas a partir de sua formação e qualificação.
Visando dar maior visibilidade aos museus como locais de produção de conhecimento, foi incluída a sugestão de uma ação conjunta dos museus com o Ministério da Educação e as Universidades para atender um conjunto maior de interessados na questão da promoção e difusão da educação museal, fortalecendo as instituições museais junto ao meio acadêmico, entendendo-as como espaços educativos e campo para estágios profissionais.
Também foi indicado que se amplie a divulgação dos projetos e ações educativas realizadas nos museus junto às escolas de educação básica, enfocando as potencialidades destes espaços como plurais e multidisciplinares.
E para a divulgação de todo o arcabouço teórico produzido, a sugestão foi a de reunir em uma revista especializada artigos que permeiem as questões das práticas e das teorias educativas museais produzidos por diversos profissionais do campo museal e das instituições de ensino formal. Com este instrumento, gera-se um maior diálogo entre os museus e as demais instituições de ensino.
Com a intenção de percorrer a dimensão da diversidade cultural e territorial do nosso país, foi indicada a necessidade de aproximar instituições e profissionais por cidades, estados e regiões, visando ao fortalecimento de uma Política de Educação Museal por meio do intercâmbio entre os profissionais que vivenciam diferentes realidades e experiências no cotidiano do trabalho.
Por fim, apesar dos problemas enfrentados no processo de formação, capacitação e qualificação dos profissionais da área cultural, sejam eles decorrentes de conjunturas econômicas e políticas adversas em determinados contextos históricos, ou relativos às crescentes demandas da sociedade e do próprio anseio dos profissionais, a busca por soluções para os desafios ainda persiste e foram claramente indicados neste GT. Tudo isso apenas confirma o intuito do fórum de discutir questões referentes à superação das dificuldades e à busca pelo aprimoramento e reconhecimento do educador museal.
Propostas do Fórum Virtual do PNEM – GT Formação, Capacitação e Qualificação
DIRETRIZ 1: Garantir o investimento na formação, capacitação e qualificação de todos os profissionais envolvidos com a área educativa e sociocultural dos museus e demais espaços de memória.
Em conformidade com a Diretriz 01 do Eixo I do PNSM.
ESTRATÉGIA 1.1: Estimular a formação e qualificação dos profissionais que atuam nos museus e demais espaços de memória por meio de intercâmbio de repertório teórico e de práticas educativas intra e interinstitucionais.
[Em conformidade com a Carta de Petrópolis (pg. 5)]
Ação 1.1.1: Implementar programas de formação continuada, incentivando o desenvolvimento de pesquisa acadêmica e garantindo a participação dos profissionais da área educacional em fóruns, eventos, oficinas e mini cursos a serem desenvolvidos por meio de parcerias entre universidades, associações, pelo IBRAM, pelos Sistemas de Museus e outros órgãos voltados para a área de interesse.
[Em conformidade com a Estratégia 02 da Diretriz 09 do Eixo I do PNSM.]
Meta quantitativa:
Meta temporal:
Ação 1.1.2: Criação de uma Universidade Corporativa no IBRAM tendo em vista as especificidades técnicas da área museal.
Meta quantitativa:
Meta temporal:
Ação 1.1.3: Estimular a promoção de cursos de graduação e pós-graduação na área museológica através da modalidade EaD, tendo em vista a capacitação e formação continuada de gestores, educadores e demais profissionais envolvidos na atuação museal.
[Em conformidade com a Estratégia 02 da Diretriz 09 do Eixo I do PNSM.]
Meta quantitativa:
Meta temporal:
Ação 1.1.4: Criação de cursos de extensão na modalidade EaD, objetivando facilitar o acesso àqueles que estão distantes dos grandes centros.
Meta quantitativa:
Meta temporal:
Ação 1.1.5: Fomentar o debate sobre a formação do educador museal, possibilitando uma formação específica para que ele possa dar conta da complexidade que é produzir conhecimento a partir do objeto.
Meta quantitativa:
Meta Temporal:
Ação 1.1.6: Viabilizar oficinas, minicursos, e outras iniciativas de formação, qualificação e capacitação sobre acessibilidade em museus para todo o Brasil.
Meta quantitativa:
Meta Temporal:
Ação 1.1.7: Realizar cursos e palestras com os educadores de museus sobre as possibilidades de comunicação e educação das ferramentas digitais, de modo que as equipes possam conceber programas educativos contemplando, quando possível, recursos do mundo digital.
Meta quantitativa:
Meta Temporal:
Ação 1.1.8: Promover oficinas sobre conservação preventiva de acervos museológicos, contribuindo com a formação dos profissionais que atuam, direta ou indiretamente, na preservação destes acervos.
Meta quantitativa:
Meta Temporal:
ESTRATÉGIA 1.2: Implementar uma política interna nos museus que viabilize a participação dos profissionais em congressos, encontros, seminários locais, regionais, nacionais e internacionais.
Em conformidade com a Carta de Petrópolis (pg. 4)
ESTRATÉGIA 1.3: Possibilitar a abertura dos museus como campo para realização de estágios supervisionados a fim de que os estudantes conheçam e compartilhem dos conhecimentos teórico-práticos dos diferentes profissionais que atuam nos museus, favorecendo a troca de informações e o incremento da formação de futuros profissionais.
[Em conformidade com o Art. 30 do Estatuto de Museus.]
DIRETRIZ 2: Reconhecer e consolidar os museus como espaços de produção de conhecimento e pesquisa.
ESTRATÉGIA 2.1: Ampliar a divulgação dos museus para que eles possam discutir conjuntamente soluções para as dificuldades de qualificação, seja no âmbito da formação, seja no exercício prático do profissional de educação em museus.
Ação 2.1.1: Possibilitar o repasse das informações técnicas dos profissionais que atuam nos museus (nas diversas áreas de saber) que estejam prestes a se aposentar, tomando como base suas experiências, entendendo-as como uma oportunidade única de contato dos educadores museais com o cabedal de conhecimento que raramente será encontrado fora das instituições museológicas.
Meta quantitativa:
Meta Temporal:
DIRETRIZ 3: Promover e financiar estágios técnicos interinstitucionais em museus brasileiros e estrangeiros com reconhecida e comprovada capacidade e disponibilidade de atuação na área da formação profissional.
[Em conformidade com a Carta de Petrópolis (pg. 4)]
ESTRATÉGIA 3.1: Ampliar a oferta de vagas de estágios técnicos especializados.
ESTRATÉGIA 3.2: Aproximar instituições e profissionais de uma mesma região, facilitando a realização de cursos e outros tipos de formação.
Ação 3.2.1: Fortalecer a criação e o acesso a fóruns, núcleos de treinamento regionais e estágios técnicos para os profissionais de instituições pequenas ou interioranas que não têm acesso aos grandes centros de formação.
Meta quantitativa:
Meta Temporal:
DIRETRIZ 4: Promover políticas públicas em âmbito federal, estadual e municipal, direcionadas às ações museais que garantam o fomento de ações de divulgação, valorização, preservação e difusão dos diferentes tipos de manifestações culturais, associando estas ações à sustentabilidade cultural, ambiental, econômica e social.
[Em conformidade com a Diretriz 09 do Eixo II do PNSM.]
ESTRATÉGIA 4.1: Incentivar parcerias entre cursos de graduação em Museologia e áreas afins com instituições museológicas e culturais.
[Em conformidade com a Estratégia 03 da Diretriz 09 do Eixo II do PNSM.]
Ação 4.1.1: Implantar programas educativos transversais que contemplem o patrimônio cultural, aliados à educação formal e não formal.
[Em conformidade com as Ações da Estratégia 03 da Diretriz 09 do Eixo II do PNSM.]
sexta-feira, 9 de maio de 2014
I ENCONTRO REGIONAL DA PNEM
EDUCADOR EM MUSEUS, PESQUISADOR, COORDENADOR E GESTOR EDUCATIVO.
HÁ AÇÃO DA REMic NA SEMANA DE MUSEUS 2014.
DIA 12 DE MAIO, DAS 14H ÀS 17H NO MUSEU DA ABOLIÇÃO.
É DE SEU INTERESSE!
VAI PERDER?
DIA 12 DE MAIO, DAS 14H ÀS 17H NO MUSEU DA ABOLIÇÃO.
É DE SEU INTERESSE!
VAI PERDER?
Educadores em Museus em diversos locais do Brasil já estão, novamente, se juntando para debater e analisar o documento preliminar sobre o PNEM - Programa Nacional de Educação Museal.
Para nos ajudar nessa ação, a REMic, com apoio do Ibram, convidou a pesquisadora do Museu da República, Kátia Frecheiras, integrante do grupo gestor da REM-RJ e coordenadora do GT “Formação, Capacitação e Qualificação” na construção do Programa Nacional de Educação Museal – PNEM.
Kátia Frecheiras é Pós-Doutoranda em Educação pela PUC-Rio, Doutora e Mestre em Filosofia, Especialista em Educação em Museus, possui graduação em História da Arte e Comunicação. Desde 1983 atua em museus desenvolvendo projetos e ações de incentivo à memória, ao patrimônio e à educação. Trabalhou no Museu Nacional de Belas Artes, no Museu da República e no Museu Histórico Nacional, coordenando a Área Pedagógica, assim como a Assessoria Cultural e de Comunicação.
Aproveitando a Semana de Museus, e em parceria com o Ibram, a REMic-PE convidam educadores em museus, coordenadores, gestores, pesquisadores e demais interessados a discutir e refletir acerca desse documento que põe em pauta questões relevantes a prática educativa museal, tais como conceitos, metodologias, experiências, profissionalização, entre outros.
quinta-feira, 24 de outubro de 2013
Ação da REMic na 23a. ConFaeb em Pernambuco - 05/novembro/2013 - 15hs
Debates em três instituições diferentes, cada um com um tema diferente.
Público não inscrito no congresso da 23a. ConFaeb também pode participar mediante pré-inscrição pelo e-mail remicpernambuco@ymail.com
Para inscrição enviar nome completo, formação e nome da mesa que deseja presenciar.
Obs. Algumas instituições culturais podem cobrar ingresso de entrada relacionado à própria instituição e não à participação no evento, que é gratuito.
domingo, 15 de setembro de 2013
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